A RSC 287, entre Santa Maria e Tabaí, será concedida ao Consórcio Via Central, do grupo Espanhol Sacyr.
A concessão da RSC 287, no trecho entre a cidade de Santa Maria, na Região Central do RS e a cidade de Tabaí, será operada pelo Consórcio Via Central do Grupo Espanhol Sacyr. Serão implementadas mais três praças de pedágios, além das duas já existentes, totalizando cinco praças de pedágio ao longo do trecho.
O prazo da concessão é de 30 anos, com um investimento do Consórcio Via Central de 2,7 bilhões de reais, ao longo do período. Os recursos serão para a duplicação total da via, reforma, manutenção, sinalização adequações, recuperação ambiental e gestão da operação, durante os 30 anos de contrato.
O preço do pedágio será de R$ 3,36 a ser cobrado em ambos os sentidos e nas cinco praças de pedágio. O Governo do Estado colocou um preço teto de R$ 7,37, mas o grupo espanhol apresentou proposta com valor 54,51%, a menor.
Nos primeiros 10 anos serão investidos R$ 1 bilhão. A partir de fevereiro de 2021, o Governo do Estado já sinaliza que deverá assinar o contrato com o Consórcio Via Central, para que o mesmo já comece a administrar as duas praças de pedágios existentes, uma em Candelária e outra em Venâncio Aires.
A partir do segundo ano da Concessão serão instaladas praças de pedágios no KM 47, em Tabaí, no KM 168, em Paraiso do Sul e no KM 214, em Santa Maria.
A duplicação da RSC 287 é uma das prioridades da ABUR, na Região Central do Rio Grande do Sul. O presidente da ABUR, Gerri Machado, destacou: “o deságio de 54,51 %, sobre o preço teto de R$ 7,37, para o pedágio confirma o que nós da ABUR, víamos alertando, sobre os pedágios serem muito caros no Rio Grande do Sul. Vínhamos dizendo na imprensa e nos debates técnicos que o preço do pedágio poderia ficar entre R$ 3,00 e R$ 4,00, para que ficasse justo para o usuário da via pagar. O Consórcio Via Central apresentou o preço do pedágio de R$ 3,36 comprovando o que afirmamos, por isso temos sim que considerar um resultado muito positivo para a Concessão. Claro, que defendíamos um número menor de locais de cobrança de pedágio, mas fomos vencidos pelo Governo. Mas temos sim que comemorar o preço justo do pedágio”, finalizou Gerri Machado.
Outro ponto que a ABUR defendeu na modelagem da concessão, era a inclusão da duplicação da Faixa Nova de Camobi, o que acabou não ocorrendo, ficando a Faixa Nova de Camobi sem previsão de duplicação.
